Plano de Ação

Plano de Ações da Educação Especial - Marisa Marzocchi Tomazzeto

I-           Justificativa

De acordo com a análise da demanda para 2020, recebemos 272 alunos público alvo da educação especial totalizando 1.227 alunos. As ações da educação especial devem ter como alvo a acessibilidade da aprendizagem para cada um desses alunos, independentemente de suas especificidades.

Para que a aprendizagem ocorra de forma efetiva é preciso pensar em duas frentes na formação de docentes: a primeira que promova mudanças na organização do processo de inclusão em sala de aula regular e a segunda frente que acompanha e oferece sugestões de atendimento educacional na especificidade da área de atuação da deficiência, transtorno ou alta habilidade para 5 professores especialistas que trabalham pela primeira vez na rede estadual e os antigos que precisam de atualização e acompanhamento nas suas práticas.

A partir do dia 23 de março entramos em Jornada Laboral - Teletrabalho Decreto Nº 64.864 de 16/03/2020, onde desenvolveremos essas ações de nossas casas com o auxílio de tecnologias. Para esse trabalho estamos mobilizando saberes que alguns de nós não tínhamos e aprendendo a lidar com a tecnologia na mediação da aprendizagem procurando envolver os professores e por consequência atingir os alunos atendidos pelo AEE.

Importante falar que além da questão de acessibilidade pela tecnologia o nosso público encontra as barreiras naturais que a deficiência os impõe precisando de uma aproximação efetiva da família com a sala de recurso para subsidiar as aprendizagens.

 

I – Objetivos

Objetivos gerais das ações em relação a disciplina:

·       Oferecer suporte ao processo de inclusão escolar aos alunos público alvo da educação especial, matriculados na escola regular sob jurisdição desta Diretoria de Ensino;

·       Assegurar o Atendimento Educacional Especial (AEE) através da oferta de salas de recursos e itinerância;

·       Disponibilizar recursos e serviços de promoção de acessibilidade de comunicação, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos visando o processo de aprendizagem;

·       Formação continuada para professores especialistas, professor regular e equipes gestoras através de web conferência, orientações técnicas e encontros em ATPCs, incentivando as trocas de experiencias e busca de soluções para flexibilizações curriculares embasadas no Currículo do Estado de São Paulo.

·       Orientar a escola e as famílias de pessoas com deficiência nos pedidos de cuidador através de questionário específico.

·       Oferecer acesso através dos equipamentos utilizados pela Secretaria de Educação como o Centro de Mídias SP.

·       Orientar os professores para uso dos aplicativos tecnológicos oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação.

 

 

Objetivos gerais das ações da disciplina

 

·       Identificar e atender a demanda do Público Alvo da Educação Especial (PAEE);

·       Estabelecer critérios junto a UE para avaliação do desenvolvimento deste público com quadro de comprometimento mais grave;

·       Planejar, organizar, orientar e disponibilizar recursos e serviços educacionais que busquem viabilizar o processo de ensino aprendizagem;

·       Parceria com a Educação Física para a formação do professor regular em Educação Física Adaptada.

·       Parceria com Tecnologia a fim de orientar e disponibilizar tecnologia assistiva aos alunos público alvo da educação especial;

·       Acompanhar com regularidade, os registros e procedimentos dos professores especializados que atuam no AEE no formato sala de recursos e itinerância;

·       Divulgar, articular e subsidiar ações de demandas pertinentes às Avaliações Externas: SARESP, SAEB, Prova Brasil, ADE e AAP;

·       Privilegiar a escola como local de formação continuada para os professores através de estudo de caso;

·       Articular parcerias com instituições e organizações especializadas.

·       Oferecer apoio no trabalho com as tecnologias assistivas em sala de recursos para o professor de educação especial;

·       Apoiar formações em ATPCs com foco no engajamento dos professores no atendimento as necessidades das especificidades dos alunos PAEE;

·       Monitoramento do trabalho dos professores de AEE através dos PCs na busca ativa dos alunos;

·       Acompanhamento das Unidades escolares Georgina Helena Fortarel, Elza Facca Bonilha e Antenor Soares Gandra.

III - Cronograma:

A partir de 23 de março foi ativado o WhatsApp do grupo de professores do Atendimento Educacional Especializado onde faço apoio diário as atividades que estão sendo enviadas aos alunos, comunicados de lives e estudos que estão acontecendo com temas relevantes para o trabalho dos professores e informes que chegam dos órgãos centrais.

Envio ainda as sugestões de cursos, leituras e seminários.

Encontros semanais via  espaço virtual Teams para a divulgação de material dos AEEs produzido pelas Escolas no Blog: http://especialemjundiaí.blogspot.com

ATPC conforme calendário SEDUC

Formação para PC com foco na Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, com data a definir.

IV – Avaliação:

A avaliação se dará pela análise do acompanhamento junto as Unidades Escolares e principalmente ao Atendimento Educacional Especializado através de ferramenta Google forms avaliativo.

V – Anexo:

 

Proposta de Grupo de Estudos na Área do Transtorno do Espectro Autista (em elaboração)

 

Período: um ano

Responsável: Marisa Marzocchi Tomazzeto


Justificativa:

É importante a fundamentação teórica para o entendimento do trato com o aluno que tem o transtorno do Espectro Autista. Sentimos a necessidade de aprofundamento no tema através de estudos mais aprofundados na Diretoria de Ensino – Região de Jundiaí onde existe uma demanda de 86 alunos com laudos de TEA apontados no sistema. Precisamos repensar estratégias de aprendizagem para o AEE e para a sala de aula regular, a fim de aprofundar as discussões sobre as orientações dadas aos professores sobre as características e necessidades desse público.

Objetivos Gerais: 

-Colocar o foco do trabalho no estudante como sujeito de suas potencialidades desapegando do trabalho com treinos e métodos preestabelecidos dentro do papel do Atendimento Educacional Especializado.

-Conhecer as estratégias que eliminam ou minimizam as barreiras de aprendizagem adequadas a esse público.

-Compreender o funcionamento da pessoa com Transtorno do Espectro Autista podendo dialogar com os professores de sala de aula regular para que eles pensem na diversificação das estratégias de ensino a fim de que o aluno acesse o currículo regular junto com seus pares e com os mesmos desafios de sua faixa etária.

Objetivos Específicos:

- Potencializar o desenvolvimento das funções mentais superiores com ênfase nas funções executivas;

-Promover a autonomia intelectual e a emancipação do sujeito para que ele não seja um aluno dependente de outras pessoas para agir nos espaços escolares;

- Participação desse estudante na proposta pedagógica da turma, através de estratégias que possibilitem a ruptura com a flexibilização do currículo regular, colocando a disposição todos os recursos de acessibilidade que possam ajudar no desenvolvimento das funções superiores executivas visando sempre a sua autonomia.

Quantidade de escolas com alunos autistas: 48 Unidades Escolares

Área do Conhecimento: Educação Inclusiva/ Educação Especial

PLANO DE TRABALHO

A estratégia do grupo propõe seguir o seguinte cronograma:

 a) Realização de encontros quinzenais com oferta de material de estudo no início da quinzena de estudos e discussão via Teams na quinzena subsequente. Duração de 6 meses a se prorrogar.

 b) Escrita de dossiê, com base nas pesquisas acima exposta, visando divulgar as áreas prioritárias de pesquisa em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva com ênfase no Transtorno do Espectro Autista. Duração de 6 meses.

 

Referencial Bibliográfico inicial:

BRESCH, R. Tecnologia Assistiva e educação inclusiva. In BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensaios Pedagógicos. Brasília: MEC/SEESP, 2006

CARVALHO, CINTIA SOUZA BORGES DE, Inclusão escolar do estudante com Transtorno do Espectro do Autismo: estratégias para a construção da aprendizagem no ensino regular.2016

CAMARGO, S. P. H.; BOSA, C. A. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade. v.21, n.1, p.65-74, 2009.

FERREIRA, W. B. Educar na Diversidade: práticas educacionais inclusivas na sala de aula regular. In BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensaios Pedagógicos. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

 


Saberes e Práticas da Inclusão

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