Matemática e Inclusão Social

Matemática e inclusão social Matemática e inclusão social Matemática e inclusão social apresenta a situação-problema vivenciada por João, um aluno cadeirante que estuda em uma escola de dois andares que não possui rampa. O professor de Matemática, então, propõe ao grupo desenvolver um projeto que facilite a locomoção e acesso de João a todos os ambientes do espaço escolar

Programa Connecting Classrooms, de autoria do Conselho Britânico e do Instituto Crescer para a Cidadania.

A Secretaria da Educação faz parte do CONSED - Conselho Nacional dos Secretários de Educação e, por intermédio da Coordenadoria de Gestão da Educação da Básica, vem solicitar-lhe a divulgação do Programa Connecting Classrooms, de autoria do Conselho Britânico e do Instituto Crescer para a Cidadania.



O programa tem como objetivo a promoção da cidadania e da diversidade, propiciando o engajamento com órgãos governamentais da área da Educação, em diversos países, com o intuito de trazer uma dimensão internacional para a sala de aula.



É destinado aos alunos das Escolas de Ensino Fundamental I, II e Médio da Rede Estadual e busca o desenvolvimento de projetos colaborativos internacionais entre escolas do Brasil, do Reino Unido e de outras regiões do mundo. Os projetos são temáticos e a troca de materiais produzidos pelos alunos é disponibilizada em uma plataforma online pelos professores, que também compartilham experiências sobre a prática em sala de aula.



As inscrições estarão abertas até o dia 19 de março de 2012, e podem ser feitas no site: http://ccprojeto.wordpress.com/programa/

Distraído pelo barulho

Distraído pelo barulho


Desatenção e notas baixas na escola não são sinônimo de falta de inteligência. Às vezes o problema está na incapacidade de lidar com barulho, mas poucos médicos sabem disso.

Por mais que estudasse, a paulista Glaudys Garcia não tirava notas maiores que 4. A mãe e os professores se esforçavam para lhe ensinar coisas simples, mas ela não prestava atenção em nada. Era insegura, distraída, tinha medo de falar ao telefone e não se concentrava nos livros. Acabou se isolando dos colegas. Depois de passar por vários médicos e psicólogos, sua mãe tentou um último recurso: levou-a a uma fonoaudióloga. Em três meses Glaudys estava curada. Hoje ela tem 13 anos e no seu último boletim não há nenhuma nota menor do que 6.


Pode parecer estranho, mas o problema era de audição. A menina, assim como outras centenas de milhares de crianças, sofria de desordem do processamento auditivo central, ou DPAC, um distúrbio reconhecido há apenas quatro anos que raramente é diagnosticado pelos médicos, mas pode estar afetando milhões de brasileiros. Em geral, a disfunção surge da falta de estímulos sonoros durante a infância. As estruturas do cérebro que interpretam e hierarquizam os sons se desenvolvem nos treze primeiros anos. Até essa idade, as notas musicais, as palavras e os barulhos vão lentamente nos ensinando a lidar com a audição. Justamente nessa fase, Glaudys pode ter tido problemas no ouvido que atrapalharam a entrada de sons. Acabou formando mal o seu sistema auditivo. Todos os inconvenientes pelos quais passou eram conseqüência disso.

Um dos principais sintomas da DPAC é a dificuldade em manter a concentração num ambiente ruidoso. “Quem sofre desse mal não consegue prestar atenção em uma coisa só”, diz a neurologista Denise Menezes, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Na sala de aula, não separa o que a professora diz do latido de um cachorro do lado de fora”, acrescenta.

A DPAC é comum nas grandes cidades, onde o barulho excessivo prejudica a percepção de estímulos sonoros e a poluição provoca alergias que bloqueiam a orelha com muco. Crianças que têm inflamações freqüentes nos ouvidos também podem sofrer da desordem. O pior é que, por ser pouco conhecida, a DPAC costuma ser confundida com falta de inteligência ou com alguma deficiência mental. Mas, como mostra o caso de Glaudys, uma coisa não tem nada a ver com a outra.



O mundo é barulhento demais

Para uma vítima de DPAC, o mundo se transforma numa interminável confusão de barulhos desconexos e embaralhados de onde é quase impossível pescar os sons que realmente interessam (veja infográfico). O ar-condicionado vira um zunido infernal que se sobrepõe às vozes dos outros. O telefone torna-se uma máquina indecifrável, porque o cérebro não consegue decodificar a fala do interlocutor em meio à distorção normal de qualquer ligação. Também não é fácil entender a entonação das frases. Uma pergunta pode soar como uma afirmação e uma ironia acaba parecendo a frase mais séria do mundo. Os amigos acabam se afastando, já que ninguém gosta de conversar com alguém que não entende o que os outros dizem.

A fala também é prejudicada. “Os processos de linguagem se desenvolvem ao mesmo tempo que os de audição”, explica a fonoaudióloga Liliane Desgualdo, da Universidade Federal de São Paulo, pioneira no diagnóstico da DPAC no Brasil. “Uma criança pode não aprender a falar bem se não souber lidar com os sons.” A leitura acaba igualmente afetada. “Mesmo num lugar silencioso, uma pessoa com DPAC encontra problemas em entender um texto porque, para tanto, é necessário associar as palavras ao som que elas têm”, conta a psicopedagoga Ana Silvia Figueiral, de São Paulo. Todo esse esforço para realizar atividades corriqueiras é demais para o cérebro. Chega uma hora que ele não resiste e “desliga”. Por isso, as vítimas do problema são sempre muito distraídas.

Enfim, tudo se torna uma tarefa dura. O ouvido até percebe os sons, mas o cérebro, iludido pela falta de estímulos na infância, não sabe o que fazer com eles. Os médicos geralmente não percebem a disfunção porque ninguém desconfia que sintomas tão variados possam estar todos ligados à audição, menos ainda quando constatam em exames que o ouvido funciona normalmente. E, se o diagnóstico não é feito, não há como curar (veja quadro à direita).



Reaprendendo a escutar

A DPAC só foi reconhecida nos Estados Unidos em 1996, quando a Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição chegou a um consenso sobre seus sintomas e suas formas de tratamento. Ainda se sabe pouco sobre as causas – a falta de estímulos sonoros está entre elas, mas suspeita-se também de razões genéticas e de má alimentação. “Uma coisa é certa: a desordem está relacionada à classe social”, afirma Liliane. Ela fez uma pesquisa em colégios de São Paulo e constatou que, nas escolas particulares, entre 15% e 20% das crianças têm DPAC em algum grau. Nas escolas públicas, onde há uma proporção bem maior de alunos pobres, o índice chega a alarmantes 70%. A razão disso é que crianças mais pobres geralmente ouvem menos música, têm mais inflamações no ouvido, menos acompanhamento de pediatras e psicólogos e se alimentam pior, o que também pode prejudicar a formação do sistema auditivo. Infelizmente, a imensa maioria delas carrega esse estorvo para a idade adulta sem ao menos desconfiar que a cura pode estar ao alcance da mão.



Para Saber Mais

Processamento Auditivo Central – Manual de Avaliação, Liliane Desgualdo Pereira e Eliane Schochat, Editora Lovise, São Paulo, 1997.

FONTE: REVISTA SUPER INTERESSANTE

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Comunicação inclusiva para atender alunos com diversos tipos de deficiência

As letras do cartaz colado na parede do pátio da EM Noronha Santos, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, podem, a princípio, parecer exageradas. Contudo, não fosse a preocupação das equipes gestora e docente em escrever sempre em tamanho grande, talvez Cleiton Santana, aluno do 2º ano, não conseguisse ler o texto produzido por ele e seus colegas em sala de aula. O garoto, de 7 anos, não enxerga com o olho esquerdo e o direito tem apenas 30% de visão. No laboratório de informática, com a ajuda de uma lupa eletrônica, livros didáticos e de literatura são projetados na parede, em proporção até 40 vezes maior do que o original. Além de provas e textos usados em aula, também são impressos em versão ampliada os comunicados e as circulares, de modo a garantir o acesso a todas as informações que a escola passa à comunidade. "Não queremos correr o risco de um aluno deixar de aprender um conteúdo ou de dar um recado aos pais porque teve vergonha de dizer que não conseguia ler", diz Leonam Marques, diretora da escola.



A inclusão de alunos com deficiências físicas na rede pública de ensino está crescendo. Cerca de 83% dos municípios brasileiros têm pelo menos uma escola com sala de recursos multifuncionais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), são 24 mil salas preparadas para deficiências física, intelectual e auditiva e 881 equipadas para receber crianças com deficiência visual. Até o meio do ano, havia 12 mil solicitações de escolas que também querem ter espaço próprio para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. As unidades contempladas com esses equipamentos participam do programa Escola Acessível, do MEC, que oferece formação aos docentes a fim de que aprendam a usar o material e a adaptar as atividades para todos os alunos.



A inclusão, no entanto, nem sempre vai além de algumas adaptações estruturais. "As escolas se esquecem de que as necessidades educacionais ultrapassam a sala de aula e incluem também a comunicação no dia a dia", afirma Claudia Werneck, superintendente da Escola de Gente, organização que promove projetos de comunicação inclusiva. A EM Noronha Santos tem, além de Cleiton, outros 14 alunos com deficiência - entre elas, autismo, síndrome de Down e deficiência física. João Victor Pessanha, do 2º ano, usa cadeira de rodas e teria dificuldades para ler as mensagens e os trabalhos pendurados na parede não fosse a ideia da equipe gestora de posicionar os murais e as produções a 1 metro do chão. "Assim as crianças percebem que a escola toma medidas para incluí-las", conta Leonan. Embora não atenda a nenhum estudante cego, ela já dispõe de materiais de leitura feitos com colagens e texturas, o que facilita a comunicação com crianças que não dominam o braille. Tudo foi elaborado pelos professores da rede depois de um curso de capacitação dado por uma formadora da Secretaria de Educação do município.



A EM Ernani Moreira Franco, também em Niterói, envolveu a comunidade escolar para estimular a expressão dos alunos com deficiência auditiva. Além de duas professoras que ensinam a Língua Brasileira de Sinais (Libras), os estudantes surdos contam com a intérprete Priscila Ramos, o que facilita o diálogo com os outros alunos. A diretora, Angélica Borges Gomes, pediu que todos os funcionários aprendessem Libras: "As merendeiras conhecem algumas palavras e, quando é preciso, Priscila ajuda a explicar o cardápio do dia".



A preocupação em valorizar a língua dos estudantes surdos é percebida também nas paredes da escola. Indicações em Libras aparecem ao lado de palavras da língua portuguesa e todos os avisos escritos são traduzidos para os que não dominam a leitura.



Para que a escola assuma uma postura inclusiva, o ideal é que as alternativas de comunicação se estendam também aos pais. Para tanto, vale fazer uma pesquisa para saber se algum responsável tem algum tipo de deficiência. Esse estudo pode ser feito por meio de visitas à casa dos estudantes, com o apoio de um intérprete de Libras, para entrevistar as famílias, ou por questionários que tenham formatos acessíveis. "Não adianta buscar a inclusão apenas do aluno se sabemos que a família desempenha um papel importante na formação do filho e precisa acompanhar os processos de ensino e aprendizagem", diz Claudia Werneck.



http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/comunicacao-inclusiva-atender-alunos-diversos-tipos-deficiencia-672532.shtml







Fonte: Revista Nova Escola - Aurélio Amaral

Educaçãoabre cadastramento para instituições filantrópicas interessadas em oferecerapoio a alunos com deficiência

Educaçãoabre cadastramento para instituições filantrópicas interessadas em oferecer apoio a alunos com deficiência
Oatendimento é voltado àqueles estudantes que necessitam de auxílio paraatividades como alimentação, higiene bucal e íntima, utilização de banheiro,locomoção e administração de medicamentos
Entidadesinteressadas em firmar convênio devem enviar pedido às respectivas diretoriasde ensino até o dia 30 de março


A Secretaria da Educação do Estado deSão Paulo está cadastrando instituições sem fins lucrativos interessadas emfirmar convênio para oferecer o apoio necessário aos alunos com deficiênciamatriculados no ensino regular nas escolas da rede estadual. O atendimento évoltado àqueles estudantes que necessitam de auxílio para atividades comoalimentação, higiene bucal e íntima, utilização de banheiro, locomoção eadministração de medicamentos, dentre outras. A ação contará com investimentode cerca de R$ 17 milhões da Secretaria da Educação até 2013. Serãobeneficiados cerca de 1,2 mil estudantes em todo o Estado.
As entidades interessadas deverãoencaminhar pedido a uma das 91 diretorias de ensino da rede estadual até o dia30 de março. A relação dos documentos que devem acompanhar a solicitação podeser consultada na resolução que contém as normas para a celebração dosconvênios, publicada na edição de ontem (08/02) do “Diário Oficial do Estado”.
         Ospedidos serão analisados pelas próprias diretorias de ensino com base naproposta de trabalho e qualificação para desempenho da atividade. As unidadesregionais também ficarão responsáveis por indicar as escolas que necessitaremdo serviço e por repassar os recursos financeiros às entidades conveniadas,assim como analisar e aprovar as respectivas prestações de contas. Emcontrapartida, as instituições assistenciais deverão disponibilizar pessoal deapoio aos estudantes que possuem limitações motoras e outras que lhes acarretemdificuldade de caráter permanente ou temporário no autocuidado. Cada escolapoderá contar com um apoiador para até três alunos.
As entidades serão responsáveis porfornecer o suporte necessário aos alunos com deficiência, garantindo-lhesacesso e permanência nas escolas estaduais. Os recursos financeiros repassadosdeverão ser utilizados exclusivamente para as atividades previstas no convênio,cujo prazo de vigência será de 12 meses, podendo ser prorrogado até o limite de60 meses.
         A Pastapromoverá a primeira capacitação do pessoal destacado pelas instituições paraas ações a serem desenvolvidas nas unidades escolares. Para isso, contará com acolaboração da Secretaria da Saúde. A previsão é de que cerca de 780 apoiadoressejam disponibilizados este ano por meio dos convênios. Os mesmos serãosupervisionados por um profissional da área da saúde (enfermeiro, técnico emenfermagem ou outros), provido pela instituição conveniada, sendo um para cadadiretoria de ensino atendida.
Também caberá à Pasta disponibilizar asequipes de Educação Especial das diretorias de ensino, formadas porsupervisores e professores-coordenadores, para dar suporte e orientação técnicaaos diretores das escolas. Ficará ainda a cargo da Secretaria, adquirir emanter equipamentos e materiais de higiene necessários ao cuidado e apoio dosestudantes (exceto os de consumo diário, que ficarão sob responsabilidade dasinstituições).
         Àentidade conveniada caberá a organização e pagamento do pessoal técnico própriocontratado para a execução das ações previstas, que serão acompanhadas esupervisionadas pela Secretaria, por meio das equipes de Educação Especial.

SãoPaulo, 9 de fevereiro de 2012

Secretaria da Educação doEstado de São Paulo
Assessoriade Imprensa

II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças

Prezada Comunidade Escolar,

 De ordem da Coordenadora Geral de Articulação da Política de Inclusão nos Sistemas de Ensino, Sandra Zanetti, informamos que as inscrições do II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças foram prorrogadas para 16 de março de 2012.  Assim, reforçamos a importância da participação de todos.  Acessem o sítio do Prêmio na Internet e participem. www.mec.gov.br/peei Contamos com a Vossa contribuição para a divulgação do II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças, para juntos atingirmos os objetivos de promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores e estudantes. Atenciosamente,  Karine BonfanteDiretoria de Políticas de Educação EspecialSECADI / MEC(61) 2022-7675karine.bonfante@mec.gov.br

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