Evento reúne neurociências e educação em Ribeirão Preto

Nos dias 10 e 11 de dezembro, Ribeirão Preto sediará o I Fórum de Neurociências e Educação, evento que reunirá profissionais e pesquisadores de diferentes áreas, com o objetivo de criar um ambiente que favoreça a discussão e troca de experiências em torno dos processos e problemas associados ao ensino/aprendizagem em sala de aula, bem como, no ambiente da pesquisa científica.
As palestras abordarão temas de interface entre neurociências e educação, como aprendizagem, avaliação, divulgação científica, emoções, memória, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e artes. A Casa da Ciência do Hemocentro de Ribeirão Preto apresentará suas experiências no processo de ensino/aprendizagem e difusão científica em quase uma década de atividades com alunos da rede básica de ensino, professores e pesquisadores. Além disso, haverá participação de professores da Faculdade de Medicina e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto e do Instituto de Física da USP de São Carlos que ministrarão uma série de palestras.
Durante o evento também será apresentado os resultados do Projeto Plural, grupo multidisciplinar que tem como objetivo criar uma rede de interação entre pesquisadores em neurociências, psicólogos, profissionais da educação e da saúde, alunos e seus familiares, promovendo discussões que tenham como foco as neurociências aplicadas à educação e suas consequências. Além de palestras e mesa redonda, o fórum promoverá vivência entre neurociências, arte e educação, com participação da Oficina Da Vinci (Neurociências e Artes Plásticas), exposição de trabalhos dos alunos do programa “Adote um Cientista” da Casa da Ciência, Grupo Verde, Projeto Plural, PEIC, Psicodrama e música ao vivo com o grupo Eletroeco.
O fórum é organizado pelo Projeto Plural, Casa da Ciência e Grupo Verde, com apoio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Instituto de Neurociências e Comportamento (INeC), Hemocentro de Ribeirão Preto, Núcleo Távola, Centro Integrado de Psicologia e Educação (CIPE), Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisa sobre o Cérebro (CInAPCe), Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Ciências do Comportamento da FMRP e Oficina Da Vinci.
O evento é voltado a profissionais da educação e saúde, alunos, graduandos, pesquisadores e demais interessados no tema. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até 7 de dezembro.
Maiores informações sobre programação e inscrições no site do evento: http://pluralneuro.com.br/forum.html

trabalho de campo da professora Marlene

 
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Professora Marlene faz a diferença na Escola Pedro Irie



"Parabéns professora, seu trabalho nos trás orgulho. Nos sentimos valorizados por compartilhar de sua convivência!!!!

*Um encontro para derrubar mitos e preconceitos sobre o trabalho das pessoas

Espaço da Cidadania

Rua Erasmo Braga, 307, 3º andar – Presidente Altino – Osasco – SP – CEP:
06213-008

Tel: 011 – 3685 0915 - e-mail: ecidadania@ecidadan ia.org.br

site: www.ecidadania. org.br

Osasco, 10 de Novembro de 2010

* *

Quem ainda acredita que não existe discriminação no trabalho
oferecido às pessoas com deficiência vai descobrir que estes profissionais
representam apenas 07% dos trabalhadores formais brasileiros.

E em São Paulo a discriminação passa também pela cor da pele:
existe apenas 1 pessoa negra empregada a cada 5 vagas ocupadas por pessoas
com deficiência.

Também em São Paulo está provado que as empresas concentram as
contratações de pessoas com deficiência física (54%) praticamente ignorando
as pessoas com deficiência visual, intelectual e múltiplas.

Estas informações extraídas da RAIS - 2009 serão apresentadas com
detalhes aos participantes do III Encontro pela Inclusão, Deficiência e
Trabalho – A REALIDADE DA INCLUSÃO: BALANÇO 2010, que ocorrerá dia 25 de
novembro das 8:00 hs. às 13:00 hs. no Sinthoresp localizado a rua São
Joaquim, 216 (próximo a estação São Joaquim do Metrô) - São Paulo, SP

Inscrições abertas através do e-mail: ecidadania@ecidadan ia.org.br .

*Programação*

* *

*Marcos históricos da luta pelos direitos da Pessoa com Deficiência* –

Dra. Carmen Leite Ribeiro Bueno – SORRI-BRASIL

*A radiografia da presença da Pessoa com Deficiência no mercado formal de
trabalho (RAIS-2009)*

Alexandre Jorge Loloian – Fundação SEADE

*Quem é a Pessoa com Deficiência para fins da lei de cotas* –

José Carlos do Carmo (Kal) - Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
do Estado de São Paulo

*O papel da reabilitação profissional na reinserção laboral do trabalhador*

Dra. Maria Eduarda Silva Leme – INSS Campinas

*Benefícios Legais: acesso ou impedimento ao mercado formal de trabalho*

Elyria Bonetti Y. Credidio – Ministério do Desenvolvimento Social

*O papel da Justiça no cumprimento da lei de cotas*

Dra. Daniela dos Santos - SINTHORESP

*Um novo cenário para a inclusão de Pessoa com Deficiência no trabalho:
reconhecendo as habilidades e competências da Pessoa com Deficiência*

Maria de Fátima e Silva – Consultora de Inclusão – Conexão

*Esclarecendo dúvidas dos participantes*

*OAB-Osasco organiza Dia Internacional nesta sexta-feira*

* *

* *

Com o objetivo de garantir os avanços conquistados e garantir a
não violação de nenhum direito adquirido, a OAB-Osasco prepara as
comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (03/12/10)

A reunião preparatória é aberta a todos os interessados:

Dia 12/11/2010

Horário: 14:00 horas

Local: OAB-Osasco

Endereço: Av. das Flores, 707 – Jd. das Flores (ao lado do Fórum)

Contato: Dra. Vera Lucia Leite de Oliveira (Comissão da pessoa com
deficiência)

Inscrições: pelo e-mail: vllo.adv@gmail. com ou Tel: 2183-6728

Natal doce !!!!


Já imaginou um presépio feito de bolacha....então achei o máximo!!!! vou descobrir como faz e posto daqui a pouco.

Qualquer um pode aprender

‘Qualquer um pode aprender’, diz Bernardo Toro, filósofo, sociólogo e educador colombiano
Isis Brum
Clipping Educacional - Jornal da Tarde
Educador acredita que a criança só não aprende se faltar motivação ou se método aplicado for ruim
Transformar o sistema educacional em um projeto de nação e a inteligência, em um bem coletivo para promover o desenvolvimento do País e da região. Esse é o principal desafio que a presidente eleita, Dilma Rousseff, deve enfrentar de forma imediata para consolidar o Brasil como líder na América Latina, diz Bernardo Toro, filósofo e um dos mais respeitados educadores da atualidade. Colombiano, Toro é ligado à Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá e atua à frente de diversas ONGs ligadas à educação e à erradicação da pobreza. Na quarta-feira passada, a convite da Fundação Bradesco, o filósofo falou durante três horas para uma plateia formada por educadores e executivos do terceiro setor, em São Paulo. Destacou a necessidade de foco na preservação e transmissão do conhecimento e apontou obstáculos educacionais comuns ao continente e, em particular, ao Brasil, que define como “líder” e polo de atração de imigrantes. Antes da palestra, ele falou ao Jornal da Tarde.
O conceito de política educacional voltado para a dignidade humana é uma proposta específica para a América Latina?
Na América Latina, temos uma história da educação que começou como uma atenção social, na época das colônias. Depois, a educação se transformou em um serviço. Faz pouco tempo que a educação na América Latina começou a ser um direito. Outros países que querem seguir adiante não veem a educação como um serviço ou um ministério, mas como parte de um projeto fundamental do país que querem construir. Em nossos países, a educação e o Ministério da Educação estão separados de um projeto de nação. Nos países latino-americanos, cada um e em conjunto, poderíamos pensar qual é o tipo de educação de que esse projeto necessita. Porque a educação, por si mesma, não produz mudança. Mas nenhuma mudança é possível sem educação. De antemão, já se poder dizer que não é possível que continuemos a aceitar como normal ter dois sistemas educativos, um privado e um público, de diferente qualidade. Se não tivermos a mesma educação para crianças na Amazônia ou aqui, no centro de São Paulo, onde estamos neste momento, a educação se converterá em um fator de desigualdade social, em vez de ser um fator de articulação social.
No Brasil, começou-se a falar em bônus por desempenho na rede pública. Isso ajuda para uma educação com qualidade?
O problema é a educação em escala. No Brasil, vocês têm 45 milhões de crianças e jovens no sistema educacional. Então, tudo tem de ser pensado para os 45 milhões, não para pequenos grupos. E o passo fundamental que temos de dar é mudar a definição de educador. O educador não é só um profissional que dá aulas, é um profissional que deve garantir à sociedade brasileira, argentina ou colombiana que aprenda os melhores conhecimentos que existem em cada momento. O educador é responsável pelo saber formal da sociedade e a família, em parte, pelo emocional. Cada instituição é responsável por saberes distintos. Mas o educador é responsável por aquele conhecimento que a sociedade usa e que toda geração seguinte deve apropriar-se. Temos que renunciar ao conceito de que, se as crianças fracassam, problema é delas. Esse problema é nosso, dos adultos. Uma criança de 8 anos que perdeu o ano não vai entender o que aconteceu. Somos nós, adultos, que lhe atribuímos o fracasso. O pai, o professor e a sociedade atribuem o fracasso à criança e esta passa a atribuir-se o fracasso. As crianças só fracassam porque não fazemos as coisas direitas. Qualquer um aprende qualquer coisa direito se tiver um bom método e uma boa motivação. Se não aprende, ou falta motivação ou o método é ruim. Se mudar um ou outro, ou ambos, o aluno aprenderá.
Nessa linha, não se pode caminhar para culpar o professor?
Os professores são responsáveis pelo aprendizado das crianças, mas o professor em conjunto com a sociedade. Porque ele não pode ser responsável sozinho por todo o processo. O professor é um profissional que requer toda uma infraestrutura e apoio da sociedade para que exerça sua tarefa. Estamos pedindo demais ao educador, e não estamos dando a ele instrumentos nem papéis e nem contextos para que possa ter êxito. A educação para ser um projeto de nação tem de ter muitos elementos que devemos propor para que as crianças tenham sucesso. Para que adquiram competências em leitura e escrita, cálculo e solução de problemas matemáticos; competências para trabalhar em grupo e obter resultados coletivos; habilidades para analisar e criticar o entorno, ou seja, formação política. Temos que proporcionar que as crianças saibam a que projeto político pertencem, o da nação.
Qual é o papel do terceiro setor e das empresas nesse processo?
Nos países desenvolvidos, as grandes fundações dedicam-se a completar o projeto social. Nos países da América Latina, o papel das grandes fundações é tornar possível o contrato social. Esse acaba sendo o papel delas: como fazer para que alunos aprendam e também para que o filho do empresário estude na mesma escola do filho da empregada.
A América Latina deveria desenvolver uma política educacional em bloco ou algo assim?
Tenho a sorte de trabalhar praticamente em todos os países da América Latina e é preciso reconhecer: temos a mesma tradição espiritual e política, com colônias, conquistas, repúblicas, dissolução de governos, abertura democrática, que é recente como projeto político, mestiçagem. Temos um território gigantesco, e praticamente um terço dele é ocupado pelo Brasil, dois idiomas com a mesma tradição linguística e os grandes desafios são comuns: mudança climática, sustentabilidade e superação da pobreza. Os problemas educacionais também são os mesmos. Nesse contexto, ou aprendemos a atuar como continente ou não teremos saída. Na América Latina, ou vamos todos ou não vai ninguém. Não acho que seja difícil, e o grande papel da sociedade civil é mobilizar nossos líderes. Temos de reconhecer as qualidades uns dos outros. O Brasil não pode ser o país que queremos para o Bric (bloco dos países em desenvolvimento) sem a América Latina. Nem Chile, nem Colômbia, nem Equador, nem Peru...
Fonte: http://www.estadao.com.br

Qualquer um pode aprender

‘Qualquer um pode aprender’, diz Bernardo Toro, filósofo, sociólogo e educador colombiano
Isis Brum
Clipping Educacional - Jornal da Tarde
Educador acredita que a criança só não aprende se faltar motivação ou se método aplicado for ruim
Transformar o sistema educacional em um projeto de nação e a inteligência, em um bem coletivo para promover o desenvolvimento do País e da região. Esse é o principal desafio que a presidente eleita, Dilma Rousseff, deve enfrentar de forma imediata para consolidar o Brasil como líder na América Latina, diz Bernardo Toro, filósofo e um dos mais respeitados educadores da atualidade. Colombiano, Toro é ligado à Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá e atua à frente de diversas ONGs ligadas à educação e à erradicação da pobreza. Na quarta-feira passada, a convite da Fundação Bradesco, o filósofo falou durante três horas para uma plateia formada por educadores e executivos do terceiro setor, em São Paulo. Destacou a necessidade de foco na preservação e transmissão do conhecimento e apontou obstáculos educacionais comuns ao continente e, em particular, ao Brasil, que define como “líder” e polo de atração de imigrantes. Antes da palestra, ele falou ao Jornal da Tarde.
O conceito de política educacional voltado para a dignidade humana é uma proposta específica para a América Latina?
Na América Latina, temos uma história da educação que começou como uma atenção social, na época das colônias. Depois, a educação se transformou em um serviço. Faz pouco tempo que a educação na América Latina começou a ser um direito. Outros países que querem seguir adiante não veem a educação como um serviço ou um ministério, mas como parte de um projeto fundamental do país que querem construir. Em nossos países, a educação e o Ministério da Educação estão separados de um projeto de nação. Nos países latino-americanos, cada um e em conjunto, poderíamos pensar qual é o tipo de educação de que esse projeto necessita. Porque a educação, por si mesma, não produz mudança. Mas nenhuma mudança é possível sem educação. De antemão, já se poder dizer que não é possível que continuemos a aceitar como normal ter dois sistemas educativos, um privado e um público, de diferente qualidade. Se não tivermos a mesma educação para crianças na Amazônia ou aqui, no centro de São Paulo, onde estamos neste momento, a educação se converterá em um fator de desigualdade social, em vez de ser um fator de articulação social.
No Brasil, começou-se a falar em bônus por desempenho na rede pública. Isso ajuda para uma educação com qualidade?
O problema é a educação em escala. No Brasil, vocês têm 45 milhões de crianças e jovens no sistema educacional. Então, tudo tem de ser pensado para os 45 milhões, não para pequenos grupos. E o passo fundamental que temos de dar é mudar a definição de educador. O educador não é só um profissional que dá aulas, é um profissional que deve garantir à sociedade brasileira, argentina ou colombiana que aprenda os melhores conhecimentos que existem em cada momento. O educador é responsável pelo saber formal da sociedade e a família, em parte, pelo emocional. Cada instituição é responsável por saberes distintos. Mas o educador é responsável por aquele conhecimento que a sociedade usa e que toda geração seguinte deve apropriar-se. Temos que renunciar ao conceito de que, se as crianças fracassam, problema é delas. Esse problema é nosso, dos adultos. Uma criança de 8 anos que perdeu o ano não vai entender o que aconteceu. Somos nós, adultos, que lhe atribuímos o fracasso. O pai, o professor e a sociedade atribuem o fracasso à criança e esta passa a atribuir-se o fracasso. As crianças só fracassam porque não fazemos as coisas direitas. Qualquer um aprende qualquer coisa direito se tiver um bom método e uma boa motivação. Se não aprende, ou falta motivação ou o método é ruim. Se mudar um ou outro, ou ambos, o aluno aprenderá.
Nessa linha, não se pode caminhar para culpar o professor?
Os professores são responsáveis pelo aprendizado das crianças, mas o professor em conjunto com a sociedade. Porque ele não pode ser responsável sozinho por todo o processo. O professor é um profissional que requer toda uma infraestrutura e apoio da sociedade para que exerça sua tarefa. Estamos pedindo demais ao educador, e não estamos dando a ele instrumentos nem papéis e nem contextos para que possa ter êxito. A educação para ser um projeto de nação tem de ter muitos elementos que devemos propor para que as crianças tenham sucesso. Para que adquiram competências em leitura e escrita, cálculo e solução de problemas matemáticos; competências para trabalhar em grupo e obter resultados coletivos; habilidades para analisar e criticar o entorno, ou seja, formação política. Temos que proporcionar que as crianças saibam a que projeto político pertencem, o da nação.
Qual é o papel do terceiro setor e das empresas nesse processo?
Nos países desenvolvidos, as grandes fundações dedicam-se a completar o projeto social. Nos países da América Latina, o papel das grandes fundações é tornar possível o contrato social. Esse acaba sendo o papel delas: como fazer para que alunos aprendam e também para que o filho do empresário estude na mesma escola do filho da empregada.
A América Latina deveria desenvolver uma política educacional em bloco ou algo assim?
Tenho a sorte de trabalhar praticamente em todos os países da América Latina e é preciso reconhecer: temos a mesma tradição espiritual e política, com colônias, conquistas, repúblicas, dissolução de governos, abertura democrática, que é recente como projeto político, mestiçagem. Temos um território gigantesco, e praticamente um terço dele é ocupado pelo Brasil, dois idiomas com a mesma tradição linguística e os grandes desafios são comuns: mudança climática, sustentabilidade e superação da pobreza. Os problemas educacionais também são os mesmos. Nesse contexto, ou aprendemos a atuar como continente ou não teremos saída. Na América Latina, ou vamos todos ou não vai ninguém. Não acho que seja difícil, e o grande papel da sociedade civil é mobilizar nossos líderes. Temos de reconhecer as qualidades uns dos outros. O Brasil não pode ser o país que queremos para o Bric (bloco dos países em desenvolvimento) sem a América Latina. Nem Chile, nem Colômbia, nem Equador, nem Peru...
Fonte: http://www.estadao.com.br

Saberes e Práticas da Inclusão

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